Fã de Audrey Hepburn, o jornalista Danilo Thomaz escreve hoje sobre a mulher e a atriz muito além da imagem com a qual ficou mais conhecida.
A imagem que celebrizou Audrey Hepburn é a da prostituta Holy, de Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s), filme que ela protagonizou em 1961, baseado na obra do jornalista e escritor Truman Capote. No mundo inteiro, a imagem da atriz com os cabelos presos para o alto, vestido preto e um cigarro na piteira estampa camisetas, fotos, cigarreiras, canecas, ímãs de geladeira. Um símbolo de beleza e sofisticação.
Holy, ao contrário dessa imagem na caneca e no descanso de copo, é uma personagem melancólica, com tamanha dificuldade em lidar com afeto que sequer conseguia dar nome ao seu gato (o nome dele era “gato”) e procurava ascender socialmente casando-se com um milionário.
Danilo Thomaz |
Cultuada como ícone pop – a versão contemporânea da diva e do gênio – Audrey, atriz que interpretava por nuances e sutilezas e teve uma carreira consolidada por atuações em diferentes gêneros cinematográficos, foi transformada por esses “fãs” em uma imagem destituída de qualquer conteúdo de sua personagem mais famosa. É cultuada como se fosse um modelo/manequim das grifes de Nova York nos anos 1960 pré-revolução sexual.
Mas não era. Na vida real, Audrey sobreviveu à Segunda Guerra e suas mazelas e fez ajuda humanitária. Foi atriz de teatro. No cinema, fez comédia, melodrama, musical, drama, tragédia. Confira abaixo a lista de filmes e personagens interpretadas pela atriz em Hollywood que sintetizam cada parte e ajudam a formar o todo de seu talento.
Fontes:
http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2012/texto e imagem de Danilo Thomaz
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